Memorial da Escola Bíblica e Ecumênica à Fátima Maria Gomes Lima

Memorial da Escola Bíblica de Ecumênica à Fátima Maria Gomes Lima

Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir pra não chorar

Quero assistir ao Sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver
(Preciso ir, Cartola)

Neste extenso período de luto em vivemos, causado pela pandemia, a maior crise humana desde as duas grandes guerras, fomos surpreendidos com a notícia do trágico acidente no sul da Bahia. Esse acontecimento fatídico nos marca por abreviar vidas. Entre as vítimas, a nossa irmã e amiga Fátima Maria Gomes de Lima. Sob o impacto das primeiras informações ficamos perplexos. Inacreditável. As lágrimas tomaram conta de nós. Perdura o longo período de dor.

Desde sua dedicação ao trabalho de bibliotecária, passando pelo Centro de Estudos Bíblicos, especialmente, a Escola Bíblica Ecumênica, e a descoberta de uma nova atividade, ser guia turística, Fátima tornou-se inesquecível. Como seria impossível descrevermos cada momento em que vivemos, em que compartilhamos nossas preocupações, e nossas conquistas, de profunda reflexão e de grandes gargalhadas, fizemos pequenos depoimentos sobre você.

Fátima Gomes, que o nosso amado mestre Jesus te conduza no caminho da luz até alcançares a plenitude que sempre buscastes. Ficamos com a saudade da alegra que semeaste no nosso convívio. (Edivirgem).

Amiga… Não sei o que dizer… Gostaria na realidade que não fosse verdade… Em lágrimas agradeço a Deus nosso encontro. Que presente Ele colocou no meio de nós! Saudade é o sentimento que habitará em meu frágil coração, descanse em Paz minha irmã! (Eliane).

“Fafá I”, era como nos identificava pois tínhamos o mesmo nome. A conheci em um encontro
dos peregrinos, foi através dela que comecei a fazer parte da (EBE), sua marca registrada
ALEGRIA. comprometida com os estudos Bíblicos. Jesus a receba em seu reino. (Fátima).

Muitas coisas eram características na Fátima. Sua alegria, sua vitalidade, sua busca pelo conhecimento, sua criticidade, suas posições firmes etc. E que, quando necessário, não teve medo de mudar, de arriscar. (Ivan).

As pessoas se vão, mas ficam em nós. O que vivemos com elas não se apaga. Fátima era intensa e com um coração muito bom! (Jane).

Apesar do pouco tempo que participei dos encontros não tem como esquecer a presença marcante da Fátima. E, também, não tem como não me solidarizar com a dor de todos vocês que estão nessa caminhada ao lado dela por tanto tempo. Graças a Deus, somos capazes de sentir essa dor, isso nos torna mais humanos. Recebam meu carinho e minhas orações (Marta).

A primeira vez que vi Fátima parecia que já nos conhecíamos há anos. Nos dirigíamos à cidade de São José da Coroa Grande, num encontro da EBE na casa de Edivirgem. Fomos a viagem inteira rindo, numa van fretada. Ela era aquela pessoa que transmitia simplicidade, desprendimento e irradiava alegria. Ela trazia leveza a vida, ainda que tudo estivesse nublado. Como sou grata por sua partilha, de vida, de piadas, de engajamento político, de fé, de comunhão. Você foi fazer festa no céu, não tenho dúvidas disso! Já estamos com saudades! (Roberta).

Conheci Fátima ainda na adolescência, quando estávamos no mesmo evento/encontro, ela sempre incentivou a participação nos movimentos. Fátima sempre estava alegre, mesmo quando o cenário era de tristeza. Distribuía bom animo e disposição, sempre inquieta procurando algo para fazer, mesmo que não estivesse disposta em ficar à frente do encontro/reunião/estudo. Lembremos dela com alegria! (Sueleide).

Conheci Fátima há uns 20 anos e me valho das palavras de Gonzaguinha para dizer: “Eu ap

enas queria que você soubesse que aquela alegria ainda está comigo e que a minha (sua) ternura não ficou na estrada, não ficou no tempo presa na poeira…”. O texto ia ficar gigante, mas aqui entre nós, posso dizer que ela fez uma invasão em nossos corações, fez ocupação, e plantou sementes que hão de dar frutos para sempre! (Taciana).

Fátima era uma amiga, alguém presente e que viveu plenamente a vida. E na fé que ela mesma professava, “cremos na ressurreição dos mortos”.

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