Se reinventando e brotando

Por: David Silva

Desde o início da Pandemia do Coronavírus nossos trabalhos cebianos de contato físico foram suspensos ficando apenas em exercício atividades por vias online e remotas. Neste caso, mesmo em pandemia ainda, hoje (23/10) tivemos nosso primeiro encontro presencial do CEBI-AGRESTE, retomando ao dever da caminhada comunitária e reflexiva tomando os devidos cuidados de higiene sanitária. Não foi um encontro de estudo “sistemático” propriamente dito, mas uma roda de conversa a partir do texto de Ezequiel capítulo 37, que fala sobre a visão do vale de ossos secos.  Ou seja, fora um momento que refletimos a leitura bíblica e a vida real e sombria de nossos dias contemporâneos interligando exegese e hermenêutica com ajuda e orientação do nosso assessor Dom Sebastião Armando Gameleira.
Nessa roda de conversa, partilhamos nossas angústias, pressões, ansiedades, depressões, tristezas, medo e insegurança de um mundo que tornou-se escuro, vazio e incerto num piscar de olhos com o impacto da pandemia e com os rumos da política e da economia vigente tanto no Brasil quanto internacionalmente. Mas também, tentamos buscar esperança e perspectiva de suporte como respostas e compreensão dos problemas atuais nas entrelinhas do texto de Ezequiel, que veio à restaurar os ossos secos nos dando novos nervos, órgãos, carne, pele e energias positivas ressuscitando-os e renovando-os com o Espírito humanitário e comunitário à Luz da Palavra de Deus e com seu hálito divino fazendo brotar novamente a vida do caos pela fé.
Foi uma manhã inesquecível! Porque contemplamos o rosto humano dos nossos irmãos e irmãs, matando a saudade com um toque de cotovelo. Ademais, ficamos muita mais felizes por encontrar todos e todas com saúde tentando escapar do vírus e, principalmente ver nosso amigo Dom Sebastião Armando Gameleira firme e sua honrada esposa Madalena que nos recebeu como sempre, com muito carinho.

” Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior… Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade… Que me tornam mais uma pessoa, mais humana, mais completa”. (Cris Pizzimenti)

 

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